COM OU SEM POESIA...
Composto de matéria
organizada,
Complexo
físico-químico-mecânico,
O homem-terra de idade
ignorada,
É relativo, pobre
presa de pânico.
Se faltasse água o
coitado,
Jamais viveria, seria
como nada,
Entretanto, o fútil e
agitado,
Alardeia importância
desmesurada.
Depende do ar, normalmente,
Alimento que não é de
sua lavra,
Porém o tolo, cínico
a valer,
A Deus olvida, ou fere
na palavra.
Sem sol, não poderia
viver,
Tudo seria gelo, morte
e solidão,
Entretanto, estulto sem
saber,
A Deus não agradece
tamanha doação.
Por fim, na
desencarnação,
Ao enfrentar a Justiça
Imaculada,
Sofrendo a triste
desilusão,
Renascerá para a vida
mais educada.
Sendo materialmente
assim...
Que diremos do Reino da
Imortalidade,
Daquele vós sois
deuses, enfim,
Que reclama a Plenitude
da Verdade?
Desperta, Homem, para
sempre,
Que a nova Terra
desponta no horizonte,
É um novo céu, em
vislumbre,
Quer que uses a Terra
divinamente.
Caso contrário, pobre
de ti,
Porque a Justiça
Divina fará sofrer,
Ao teu errado e tolo
frenesi,
Aonde será muito
triste o teu viver.
Lembra, vivendo, a Lei
de Deus,
Ausculta, nas obras, o
Cristo Modelo,
Que a festa, dos pobres
ateus,
Mergulhará no mais
infernal pesadelo.